23 de jan. de 2015

Se quer tirar mel, não espante a colmeia

A crítica é fútil porque coloca um homem na defensiva, e, usualmente, faz com que ele precise se esforçar para se justificar. A crítica é perigosa porque fere o precioso orgulho do indivíduo, alcança o seu senso de importância e gera o ressentimento. Através da crítica, não operamos nenhuma mudança duradoura, e amiúde ocorre o ressentimento.

Hans Selye, o notável psicólogo, disse que "com a mesma intensidade da sede que temos de aprovação, tememos a condenação". 

As críticas são como os pombos, sempre voltam aos pombais: tenhamos em mente que a pessoa a quem vamos criticar, provavelmente se justificará, e, por seu turno, nos condenará de volta, tendo ou não argumento. A repreensão, afinal, termina sempre em futilidade. Se eu e você quisermos evitar um ressentimento, sejamos indulgentes e não critiquemos, pois nada a justifica. Qualquer idiota pode criticar, repreender, condenar - a maioria dos idiotas faz isso.

Quando tratamos com pessoas, lembremo-nos sempre de que não estamos tratando com criaturas de lógica, e sim com criaturas emotivas, suscetíveis às observações que lhe possam ferir o orgulho e a validade.

Dale Carnegie



 

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