Um poema nunca nasce do vazio.
Eles são sempre expressão de vida,
de sangue corrente nas veias.
de sangue corrente nas veias.
Eles trazem consigo dores, risos;
eles podem denunciar, podem tripudiar.
eles podem denunciar, podem tripudiar.
Só não são indiferentes.
Um
poema costuma guardar laços de intimidade
em relação às coisas do mundo.
em relação às coisas do mundo.
O poeta é um sensível, não à toa eles costumam ser lidos e
interpretados
nem sempre pela maneira como gostariam de ser interpretados,
mas sim como o leitor deseja interpretar
— ou interpreta, mesmo que não deseje.
nem sempre pela maneira como gostariam de ser interpretados,
mas sim como o leitor deseja interpretar
— ou interpreta, mesmo que não deseje.
O leitor, afinal, é tão sensível
quanto o poeta.
E, nesse diálogo, ambos se firmam no mundo.
O poeta
lança suas verdades
(ou as mentiras da verdade),
e no leitor é que o confronto entre o poema e a realidade acontece.
(ou as mentiras da verdade),
e no leitor é que o confronto entre o poema e a realidade acontece.
O poeta, nesse
momento, já ficou para trás.
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