2 de set. de 2015

Perguntaram-me hoje o que me ressente. A bem da verdade, prefiro não alimentar ressentimentos, vez que considero isso algo unilateral e, no limite, acompanhado de um certo grau de covardia. Como a possibilidade de oferecer essa resposta não estava dada (era uma dessas dinâmicas de grupo que exigia participações pontuais, simplórias e pouco polêmicas), preferi dizer que me ressente a indiferença. Qualquer ato de indiferença - seja para um parente, um colega, ou mesmo para um estranho, como aqueles que nos aparecem nos semáforos pedindo para limpar nossos parabrisas - significa para mim uma séria manifestação de que algo está em falta... não somente educação.

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