4 de mai. de 2012

Ode à raiva e às outras emoções

A raiva é a tristeza potencializada, e se nós sentimos aquela, é porque esta também é por nós sentida, e se nos sentimos triste é porque nutríamos expectativas, e as expectativas se compunham de um caráter positivo, como um desejo, uma esperança, e se alimentávamos essa esperança, é porque vinha de um momento anódino, asséptico, insosso demais e para o qual esperávamos que surgisse algo novo - e geralmente surge; só não é necessariamente o que queríamos. Mas precisa ser o que queremos? Não. Precisa apenas ser algo que vai alimentar em nós o que há de mais vivo, isto é, nossas emoções, vai fazer o sangue correr nas nossas veias, e quando nos vemos num momento de transição para uma nova fase, é assim que temos que ver aquela que passou.

O que virá, virá, e porque vivemos todas essas coisas ultimamente, veremos com bons e renovados olhos o que se apresentará mais à frente. Talvez mais desconfiados? Não importa. Somos nós que estamos mudando, sempre. E é preciso que ajamos assim: precisamos mudar, se quisermos ser os mesmos.

2 comentários:

Iza disse...

Fiquei pensando se você já pediu outras opiniões médicas...

Realmente fico pensando em você e torcendo para que se recupere e volte a me contar que quer sair de moto por aí...

Não gosto mesmo de saber que amigos não estão muito bem. Dá um nó na garganta.

Beijos e se cuida!

Qualquer coisa grita!

Anônimo disse...

Não sei o que se passa com você: se está bem ou mal. Mas acredito que sua postagem aqui no blog se trate de uma perspectiva diferente das que se ouve por aí sobre as coisas da vida. O que não quer dizer necessariamente que você não esteja bem. As pessoas sempre acham que estamos na pior por apresentar, talvez, um ponto de vista mais realista (realista de acordo com o que acreditamos) das coisas. Acho que entendi o que você quis dizer. Porém, caso as coisas andem mal, desejo que se arruem logo. Paz e Luz, Leon.