Remexendo em baús virtuais encontrei este poemeto, endereçado a quem sequer deve lembrar meu nome. Dada a falta do que publicar, vou retirá-lo do limbo. Quem sabe ele sirva para outros iludidos alimentarem a sua quimera romântica...
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Eis mais uma madrugada
como madrugadas tantas.
Fico tecendo notas cafonas,
esquecendo o lanche e a janta,
alimentando-me de palavras
que possam elogiar sua pessoa
(essa pessoa que encanta).
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Bem que eu queria, boneca,
ser como uma biblioteca,
só para poder descrever
de mil formas diferentes
observando sua soneca
o modo como vejo você.
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.
Em palavras persuasivas,
exaltá-la como a uma diva,
uma beldade, uma musa;
mas minha mente é confusa
e muito pouco objetiva.
E a melhor resposta a qualquer dúvida
é a minha dedicação efetiva.
.
.
Então no fim desta noite
eu espero que aceite
este poema velho e pobre
com o qual, quem sabe,
você não descobre
algo bonito e sincero
descritas nessas palavras
que eu enumero...
.
.
E que dure por toda noite o seu deleite.
Estes meus escritos continuarão lá
numa gaveta, dentro de um livro,
debaixo do tapete, aos teus pés.
São apenas meu amor descrito
nos versos dos poetas que imito
e na beleza da deusa que és:
meu mito.
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.
2 comentários:
Não sei por que tu insiste em dizer que não são bons teus poemas , queria pelo menos conseguir escrever uma frase dessas estrofes , mas não né pasciencia , poucos tem o dom , ta exelente como tudo que tu inventa de escrever ate uma receita de bolo soaria melodia =P
Eis mais uma madrugada
como madrugadas tantas.
Fico tecendo notas cafonas,
esquecendo o lanche e a janta,
alimentando-me de palavras
que possam elogiar sua pessoa
(essa pessoa que encanta).
Faço isso tbm e me sinto uma completa idiota e inutil depois , so o que resta de bom e os manuscrito.
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