Alguém disse que esperava que Deus lhe desse um motivo para viver, ou então desistiria de tudo.
Receio que não terá esse motivo, eu falei.
E continuei: tu pode então desistir e meter um
balaço na cabeça, ou desistir e apenas seguir, agora sem perspectivas
boas, sem pressão e sem cabrestos, sem esperanças pueris, sem correntes
que prendem-no pelo pescoço; aproveitar um pouco dessa aventura efêmera
que não nos leva a nada, apenas nos causa desconforto.
Se, no meio disso
tudo, voltar a encontrar motivos para sorrir, então sorria; mas nunca
se esqueça de que a vida não mudou: ela é aquela mesma coisa insossa de
sempre...
Nunca perca isso de vista, sob risco de sofrer desilusões
sérias a cada seis meses...
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