14 de abr. de 2014

Não sou o tipo que lamenta
quando os meus gostos se tornam populares - pelo contrário.
Quisera ver Engenheiros do Hawaii como banda mais popular;
e ABC como maior time brasileiro;
e meus filósofos e cientistas favoritos estarem dando entrevistas na TV.
Há dez ou quinze anos, eu já ficava acordado madrugadas para ver eclipses e chuvas de meteoros,
cujo calendário quase sempre eu mesmo calculava, em relação aos fenômenos anteriores.
Em tempos de facebook, ninguém precisa mais se preocupar com isso - se algo acontecer, estará lá estampado.
Só não vê quem não quer.
Gosto dessa repercussão, ainda que eu entenda que isso não significa súbito interesse pela astronomia
(ciência que primeiro me capturou o coração e à mente, mas que não segui por pragmatismos modernos).
Pior, talvez, do que os curiosos de uma noite só, sejam os que se acham inteligentes demais,
espertos demais, engraçados demais, ou qualquer coisa assim,
dizendo que preferem dormir do que ver eclipses lunares.


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