Recolhemos a tal arma
sem força ou resistência.
O velho cumpriu o trato
sem gastar uma insistência;
o velho nunca mais vi.
Deve estar por aí.
Em memória desse velho
da distante Juazeiro
que entregou tão bela arma
sem querer glória ou dinheiro
fiz esse relato em verso
e ao doutor delegado, peço,
que o receba, por derradeiro
e por final, aplauda
o velho de Juazeiro.
Poema que um policial militar escreveu no Boletim de Ocorrência, descrevendo um episódio em que um senhor de idade entregou voluntariamente uma arma para a polícia, com medo do que poderia ocorrer com seu filho. Por ter fugido das normas técnicas, o policial será exemplarmente punido para que ninguém na corporação se atrevar a novas aventuras em versos........
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