Somente agora soube do falecimento do Herbis Curió, professor e radialista de São Paulo com quem bati boca muitas vezes na comunidade dos professores de Geografia; eu, um defensor da Geografia analítica, crítica, reflexiva, uma disciplina que não morresse nos conceitos, mas partisse dele para compreender as contradições sociais, e ele um entusiasta da Geografia tecnicista, sempre munido de muitas parafernálias tecnológicas e de infindáveis descrições conceituais de um método que eu julgo ultrapassado, mas que sempre fornece elementos para contribuição.

Nunca o conheci pessoalmente, nem sei se imaginava ou se esperava isso. Mas era uma figura emblemática, dessas que não se vê fácil, dessas que não se encontra semelhante num raio de 50km. Era bem assim. Adiós, Curió.